Segmento da Saúde: Impactos e tendências da COVID-19 nos pequenos negócios
Caracterização do Segmento da Saúde
A população cresce a cada ano e a expectativa de vida também, as pessoas buscam cada vez mais a qualidade de vida e cuidados com a saúde. Seja no controle e na prevenção de doenças, seja em atividades de tratamentos estéticos, os brasileiros investem muito no setor. O diferencial neste setor consiste na qualidade dos serviços e produtos personalizados, buscando sempre pela satisfação e solução de problemas do cliente.
Este setor abrange desde academias de ginástica, clínicas, farmácias, centros de diagnóstico, distribuidores de medicamentos até profissionais especialistas em saúde esportiva e para terceira idade, este segmento apresenta boas perspectivas de negócio e de crescimento.
Impactos notados no Brasil
No último relatório notou-se que ocorreu uma queda de 61% do faturamento médio dos pequenos negócios do setor da saúde em relação ao período pré-crise. De acordo com a Cielo, empresa que realizou a pesquisa junto ao Sebrae, a parte específica das farmácias e drogarias apresentaram uma queda menos relevante, de 10%.
Cenários e tendências no segmento da Saúde
A parte das farmácias e drogarias, embora tenham tido um aumento nas vendas no início da crise, estão apresentando o faturamento conquistado negativo em cerca de 3% se comparado a antes da pandemia da COVID-19 (dados Cielo). Produtos que ajudam a prevenir o contágio continuarão sendo muito procurados. Foram citados como exemplos os produtos que devem continuar com demanda alta, que são: álcool gel, máscaras, suplementos e vitaminas. Já tratando dos serviços médicos não emergenciais, aproximar-se a estabilizar após queda da demanda advinda. A telemedicina continua com crescimento nesse período. As atividades econômicas voltadas mais a bem-estar, como academia, clínicas de fisioterapia e nutrição estão alcançado, aparentemente, a estabilidade, mas com o faturamento bem mais baixo ao do pré-crise.
Dicas e boas práticas
O relatório veio trazendo algumas dicas relevantes para o enfrentamento desta crise para os negócios do setor da saúde:
Farmácias - devem garantir o suprimento de medicamentos específicos mais procurados e materiais de proteção individual necessários e devem colaborar para a educação em saúde e gerenciamento colaborativo com hospitais e unidades de saúde.
Serviços de Saúde não emergenciais - Aproveite o período de menor procura para organizar os controles financeiros como, custos fixos e variáveis, adaptando à redução temporária da demanda; Veja o que pode ser reduzido, por exemplo, plano de internet, plano de telefone, consumo de energia elétrica, consumo de água, consumo de insumos para os atendimentos que porventura ocorram.
Já as atividades para bem-estar - a saída é tentar se reinventar para passar pela crise com menos impactos. Além disso, quando for possível o atendimento telepresencial, invista nessa tendência que deve perdurar até mesmo depois da crise. Academias de ginástica estão personalizando as gravações de treinos e algumas viram como solução o aluguel de equipamentos para garantir fluxo de caixa.
Clínicas odontológicas - estão se adaptando para atender nas próprias residências e tomando todos os cuidados para os atendimentos nos consultórios.
Nutricionistas - estão produzindo conteúdos para atrair clientes na estratégia de marketing de conteúdo e também realizando atendimento remoto.
Para os profissionais de psicologia - os atendimentos por videoconferências e plataformas digitais vem sendo a saída encontrada para enfrentar a crise.
Fonte: SEBRAE – Boletim de impactos e tendências da COVID-19 nos pequenos negócios.
Entrevista da semana
Na entrevista desta semana contamos com a participação de Rozenizia Verde, proprietária da academia AERO JUMP. Para assistir a entrevista na íntegra, está disponível no nosso Instagram (@vcempreendedorangicos) clique aqui.
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